Governo promove encontro em Cascavel para discutir e reforçar prevenção contra a raiva
A Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com a Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, promoveu nesta terça-feira, em alusão ao Dia Mundial contra a Raiva, 28 de setembro, um encontro de vigilância e prevenção do agravo para esclarecer dúvidas sobre a doença em humanos e animais e também trocar informações com relação às medidas de prevenção e controle. O evento, que aconteceu no auditório da Prefeitura de Cascavel, no Oeste do Estado, reuniu cerca de 150 pessoas entre profissionais de saúde e a comunidade em geral. A coordenadora de Controle da Raiva, Encefalopatia Espongiforme Bovina e Bem-Estar Animal da Adapar, Elzira Jorge Pierre, enfatizou a relevância do trabalho conjunto para combater a doença em todo território paranaense. São registrados em média 40 mil atendimentos de pessoas que tiveram contato com animal potencialmente transmissor da raiva, por ano, no Estado. Os cães são responsáveis por 87% das notificações, seguido dos gatos e morcegos. De acordo com dados da Adapar e do Laboratório Central do Estado, em 2023 foram registrados 143 casos confirmados da doença em animais sendo 70 em bovinos, 63 morcegos não hematófagos, 9 em equinos e um em ovino no Paraná. Entre 2022 e 2023, a 10ª Regional de Saúde de Cascavel concentrou 30% de animais positivos para raiva em todo Estado, seguido pela 9ª RS de Foz do Iguaçu, com 18%, e da 2ª RS Metropolitana, com 12%. Transmitida por meio de mamíferos contaminados, a raiva é uma doença infecciosa. Além de cães e gatos, animais silvestres também podem transmitir a doença, que quase sempre é fatal. A responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesa, Tatiane Dombroski, explica que para humanos, não há indicação de vacinação prévia, com exceção dos profissionais que trabalham na área e com manejo de animais, conforme avaliação baseada no protocolo do Ministério da Saúde. // SONORA TATIANE DOMBROSKI //
Com relação a raiva em cães e gatos, mesmo o Estado sendo definido como área controlada, uma vez que não tem circulação da variante furiosa desde 2005, é importante que a vacinação nestes animais seja feita anualmente. Os produtores rurais também devem adotar medidas preventivas que possibilitem o acompanhamento eficaz de eventuais focos. A rápida identificação dos acidentes permite ações do SUS para reduzir o risco da população em contrair a doença. Por meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental, a Secretaria promove diversas ações de prevenção e controle da doença. (Repórter: Nathália Gonçalves)
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Fonte: Agência Estadual de Notícias
Foto: Sindicato Rural M.C. Rondon
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