Neste mês, a primeira safra de feijão 2024-2025 do Paraná foi reavaliada para 167.500 hectares, 55% a mais em comparação com o ciclo anterior, que foi de 107.800. Os dados fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra divulgada nesta quinta-feira pelo Deral, o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O documento também estima que a produção total das culturas de verão da safra 2024-2025 chegue a 25 milhões e 400 mil toneladas. A região Sudoeste foi responsável por grande parte deste aumento, que normalmente se destaca na segunda safra, mas que neste ano já na primeira mais que triplicou a área de produção de feijão, passando de 10.200 hectares para 32.900 hectares. Apesar de o Sudoeste apresentar o maior aumento de área cultivada, a região Sul ainda comporta a maior parte da área usada para o feijão, com 122.400 hectares. A cultura apresenta bom desenvolvimento, com 95% da área em boas condições, mas o calor excessivo dos últimos dias causa preocupação aos produtores.
Quanto à safra de grãos de inverno 2024, que teve a colheita recém-encerrada, a produção total foi de três milhões de toneladas. Os números foram 31% menores aos da safra anterior. A seca prejudicou a produção de trigo, principal cultura do período. Em contrapartida, a cevada teve uma recuperação, especialmente em termos de qualidade. O plantio da primeira safra 2024-2025 de soja chegou ao fim. As condições das lavouras apresentaram uma piora na última semana, especialmente por conta das irregularidades climáticas em algumas regiões, com 92% da área considerada em boas condições, contra 99% da semana anterior. O Deral também divulgou nesta quinta o Boletim semanal de Conjuntura Agropecuária. Além dos relatos sobre a safra de grãos no Paraná, o documento apresenta informações sobre o preço da arroba do boi gordo, que nesta terça-feira atingiu 352 reais, acumulando alta de 10,5% no mês, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Também traz dados sobre o comércio internacional de couro e pele de suínos para uso na indústria de produtos manufaturados, e a comercialização de nozes e castanhas, típicos de festas de fim de ano.
A colheita deve começar em breve, já que 4% da área plantada já se encontra em maturação. O agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, explica que as expectativas de produção para a safra são grandes.......................áudio..............................
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Foto: Gilson Abreu/AEN
Hugo Godinho