Aumentar a tributação do agro, como mostram experiências desastrosas em outros países, resulta em desestímulo de todos os atores das cadeias produtivas, queda de produção, aumento generalizado dos alimentos, inflação, carestia, fome e miséria.
Em síntese, com isso, os pobres serão sempre os mais prejudicados.
Enquanto se fala em medidas que visam aumentar os impostos de quem produz, os produtores questionam que poucas vezes os governantes pensam em reduzir as despesas da máquina pública.
Dentre as medidas governamentais que poderiam aumentar os impostos do agro está a MP 1.227, que trata da compensação do PIS/Pasep e da Cofins, no entanto, o Senado devolveu boa parte da matéria.
Mesmo assim, ainda há artigos que motivam descontentamento por parte das lideranças do agronegócio, como é o caso do que delega às Prefeituras de cada município a palavra final sobre questões envolvendo o Imposto Territorial Rural.
Além de causar falta de uniformidade na aplicação das normas relativas ao ITR e reduzir a chance de sucesso nas discussões administrativas, a medida aumenta a burocracia e ameaça a competitividade do agronegócio, com o possível aumento no pagamento de impostos.
O analista técnico e econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR, Jefrey Albers, condena qualquer intenção de aumentar a tributação para o agro, até porque, segundo ele, as margens de lucro são pequenas para quem produz no Brasil...................................................áudio....................................................
Fonte: Assessoria
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Jefrey Albers