O Paraná está propondo ao Ministério da Agricultura e Pecuária, Mapa, e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, MDA, a liberação para todo o País de 568 bilhões de reais para o Plano Safra 2024/25. Esse montante abrange a agricultura empresarial e a familiar, com recursos destinados a custeio, comercialização e investimento. No período 2023/24, o ministério liberou quase 436 bilhões. O documento Proposta para o Plano Safra 2024-2025 foi enviado nesta sexta-feira com a assinatura dos titulares da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Seab, IDR-Paraná, Federação da Agricultura, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná e Sistema Ocepar. A contribuição paranaense, com propostas que envolvem, entre outros itens, investimentos, custeio e comercialização, ocorre todos os anos. O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirma que a agropecuária paranaense conquistou uma posição de respeito tanto no Brasil quanto no exterior. O ofício que os órgãos representativos dos produtores enviaram aos ministros Carlos Fávaro e Luiz Paulo Teixeira, acompanhando o documento com as propostas, destaca o impacto que as culturas da safra 2023/24 sofreram em razão do comportamento do clima. O documento preparado pelos representantes do agro paranaense salienta ser crucial que a formulação da política de crédito rural priorize atividades, produtores e empreendimentos que gerem benefícios sociais e ambientais. Nesse sentido, propõem a concessão de créditos para pequenos e médios produtores, e para investimentos em tecnologias e práticas agrícolas sustentáveis. Dos 568 bilhões de reais sugeridos para o Plano Safra, o Paraná destaca que 383 bilhões seriam para créditos de custeio e comercialização e 185 bilhões para investimentos. Do destinado a custeio e comercialização, a proposta é que 45 bilhões sejam direcionados para linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar com taxas de juros de 0,5% a 4,5% ao ano. Em relação aos investimentos, os líderes agropecuários paranaenses colocam como prioridade a construção e reforma de armazéns. A proposta das entidades que representam os agricultores paranaenses é que o Plano Safra 2024/25 tenha dois bilhões e meio de reais no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, com cronograma de liberação oportuna dos recursos, de acordo com o calendário agrícola.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
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