13/01/2024 12:08 |
Questões indígenas em Guaira mobiliza a Força Nacional
Ao menos 20 militares da Força Nacional de Segurança Pública devem ser enviados a Guaira, após conflito envolvendo indígenas na região terminar com quatro feridos na última quarta-feira.

Em ofício da tarde desta sexta-feira, o Ministério da Justiça e Segurança Pública prevê o deslocamento, de carro, de policiais e bombeiros militares do Rio de Janeiro para a cidade paranaense. 

A expectativa é que os militares viajem neste sábado.

Em nota, o Ministério explicou que Força Nacional já atua em ações de polícia ostensiva e de polícia judiciária no Paraná, principalmente focadas no combate aos crimes na região fronteiriça Brasil-Argentina-Paraguai.

Segundo a pasta, as operações têm sido conduzidas, inclusive, a pedido do governo estadual, conforme portaria publicada em 11 de dezembro de 2023 no Diário Oficial da União.

Assim, o Ministério diz que já havia agentes das Força Nacional na região de Guaíra e que, agora, deve haver reforço do contingente, que totalizará 30 policiais e 10 viaturas.

O Ministério dos Povos Indígenas trata o caso desta semana como ataque ao povo Avá-Guarani. 

Em nota na quinta-feira, a pasta disse quem conforme denúncias, a ação foi organizada por fazendeiros.

No episódio da última quarta, segundo a Polícia Militar (PM), três indígenas foram baleados por "indivíduo não conhecido" e, após as agressões sofridas, um homem foi agredido e refém pelos indígenas. 

A PM diz ter sido chamada para uma ocorrência na região da Avenida Roland onde, por volta das 21h, um homem teria atirado contra indígenas no local descrito pela PM como invasão.

Também de acordo com a corporação, após os disparos, alguns indígenas, revoltados com a situação, invadiram uma casa. 

Alguns moradores fugiram, mas um homem de 51 anos permaneceu na residência e na sequência foi levado para a invasão onde foi agredido pelo grupo, afirmou a PM.

O Batalhão de Polícia de Fronteira diz que as equipes foram recebidas por grupos de indígenas armados com arcos e flechas, facões onde foram disparadas algumas flechas e pedras contra a equipe, mas que nenhum policial foi ferido.

O Batalhão diz ter negociado a retirada do refém, que foi levado para um hospital de Guaíra com braço e costelas quebradas, além de machucados na cabeça e nas costas.



Fonte: G1Paraná
Foto: BPFRON
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