A olericultura, que é a produção de legumes e verduras, ainda não tem um peso semelhante à cultura dos grãos na agricultura do Paraná. No entanto, adquire importância social e econômica muito relevante onde é cultivada. O tema é abordado no Boletim de Conjuntura Agropecuária desta semana.
O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. Os números preliminares do Valor Bruto da Produção da agropecuária paranaense apontam para 191 bilhões e 200 milhões de reais gerados no campo em 2022.
A maior parte tem origem na produção de grãos, cereais e proteínas animais. A olericultura participa com 3,5%, tendo gerado seis bilhões e 800 milhões de reais do Valor Bruto, a partir de 50 espécies cultivadas no Estado. O engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, destaca que a batata, o tomate e a mandioca concentram as maiores participações da olericultura no Paraná. // SONORA PAULO ANDRADE //
O Paraná aumentou em 7% a área plantada de mandioca em relação a 2022, passando de 126 mil para 136 mil hectares. A produção estimada é de três milhões e 300 mil toneladas, superior em 11% ao ano passado.
Ainda que a produção solidifique o Estado na segunda posição nacional, atrás do Pará, a safra não é suficiente para atender a demanda industrial, que se abastece de matéria-prima de outras regiões, como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. O tempo seco possibilitou avanço na colheita do milho, chegando a 28% da área, contra 17% na semana anterior.
Das lavouras não colhidas, 13% estão na fase de enchimento de grãos, devendo ser beneficiadas pelas chuvas desta semana. O boletim completo do Deral pode ser encontrado em www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Foto: Sindicato Rural Marechal C. Rondon
COM GRANDE IMPACTO SOCIAL, OLERICULTURA GEROU R$ 6,8 BILHÕES AO PARANÁ EM 2022