O uso de agroquímicos na produção de alimentos é um fato e uma necessidade. Em um país com um clima predominantemente tropical, como o Brasil, sem o uso destes produtos para o controle de pragas, seria inviável produzir os volumes que produzimos hoje, com até três safras por ano em algumas regiões.
Porém, isso não significa a aplicação máxima destes insumos para justificar a produção de alimentos.
Pelo contrário, agroquímicos são produtos extremamente caros, que devem ser manejados com o máximo de responsabilidade e segurança, para resguardar a saúde do usuário, a sanidade das lavouras e reduzir o custo de produção.
Por conta disso, o Sistema FAEP/SENAR-PR vem difundindo e incentivando o uso do Manejo Integrado de Pragas na Soja, por meio do qual os produtores utilizam os próprios organismos presentes na lavoura para manter as pragas (percevejos, lagartas, etc.) em um nível que não causem dano econômico à produção.
Com isso, a consequência é a redução no número de aplicações de inseticidas, sem contar que o bolso do agricultor agradece.
Para divulgar essa tecnologia aos agricultores de Quatro Pontes, uma parceria envolvendo Sistema FAEP/SENAR PR., Sindicato Rural Patronal Cândido Rondon e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná está viabilizando um curso sobre Manejo Integrado de Pragas na Cultura da Soja.
O curso de MIP era realizado na segunda-feira, dia 17, a partir das 14h00, no escritório do IDR de Quatro Pontes, e os interessados podem confirmar inscrições junto ao órgão de assistência técnica.
O curso tem o objetivo de formar profissionais capazes de conduzir uma lavoura de soja de acordo com o protocolo técnico da Embrapa, ou seja, a capacitação permite identificar os diferentes tipos de insetos e calcular o potencial de dano econômico para saber quando é o momento certo de aplicar o defensivo agrícola.
Fonte: Assessoria
Foto: Sindicato Rural