A reunião realizada nesta quarta-feira, em Terra Roxa, pouquíssimo acrescentou ao trabalho que visa garantir segurança jurídica aos agricultores que tiveram propriedades invadidas em Terra Roxa e Guaira.
A evento reuniu autoridades políticas e do setor policial, incluindo o secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, e líderes de entidades representativas do agronegócio e do povo indígena.
Resistindo e sem cogitar a possibilidade de desmontar os acampamentos, tanto em Terra Roxa como em Guaíra, os índios aguardam um posicionamento oficial da Itaipu.
Ocorre que desde o ano passado a Binacional sinaliza com a possibilidade de adquirir terras para repassa-las aos povos originários, contudo ainda não há nada de concreto a respeito.
Na Advocacia Geral da União já teria sido apresentada à Itaipu uma possibilidade de compra de área em Terra Roxa para alocar o grupo que invadiu uma fazenda, mas ainda não houve resposta.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Marcel Micheletto, também participou do encontro e disse não ver outra saída para a crise a não ser por meio da Itaipu Binacional.
Com base no questionamento de que nem todas as pessoas que fazem parte do movimento de invasão são indígenas, as autoridades esperam que a Funai faça uma triagem para identificar a origem de cada invasor.
Segundo o presidente do Núcleo Regional dos Sindicatos do Oeste do Paraná e também do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, a reunião pouco acrescentou para acalmar os ânimos............áudio....................
Fonte: Agro Marechal
Foto: Divulgacao
Edio Chapla