A expectativa para o novo Plano Safra era grande, mas o clima virou frustração com adiamento do lançamento previsto para esta quarta-feira.
A nova data é 03 de julho, uma semana depois, segundo informou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
A Frente Parlamentar da Agropecuária lamenta profundamente o adiamento do Plano Safra 2024/25, numa total demonstração de desorganização e ineficiência do governo federal.
A entidade ressalta que os produtores rurais ficarão descobertos durante a primeira semana de vigência do plano, ou seja, todos os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que leva mais tempo ainda para a chegada do crédito real aos produtores.
A Frente diz entender que o momento é urgente e exige isonomia governamental para que seja possível enfrentar os desafios de continuar contribuindo com grande parte do PIB brasileiro, da geração de emprego e renda, além do alimento de qualidade e sem inflação na mesa do brasileiro.
A expectativa do setor do agronegócio é de que o valor do plano safra ultrapasse a marca dos 500 bilhões de reais.
Por sua vez, o Sistema FAEP/SENAR-PR considera um desserviço o adiamento, por parte do governo federal, do lançamento do Plano Safra 2024/25, antes previsto para ocorrer nesta quarta-feira.
Essa mudança tem impacto direto no planejamento de milhares de agricultores e pecuaristas do Paraná e dos demais Estados, já que a safra começa oficialmente no dia 1º de julho.
Desta forma, produtoras e produtores rurais vão começar a temporada em meio às incertezas.
A ausência da definição de recursos e regras do Plano Safra 2024/25 gera problemas adicionais aos produtores rurais do Paraná, que já convivem com dificuldades na tomada de crédito junto às instituições financeiras em função da falta de análise do Cadastro Ambiental Rural e também por conta da falta de recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, para subsidiar as apólices.
Fonte: Assessoria
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República