A Rede de Agropesquisa do Paraná está iniciando um projeto para trabalhar no combate à cigarrinha do milho.
Representantes de entidades que se dedicam à pesquisa agropecuária se reuniram no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, em Londrina, para um treinamento e início do projeto de monitoramento da flutuação populacional da cigarrinha-do-milho na atual safra.
O trabalho é feito pela Rede de Agropesquisa Complexo de Enfezamento do Milho no Paraná, da qual o IDR-PR faz parte.
Criada em 2023 para atender as demandas crescentes do setor agrícola estadual, a rede tem se destacado no enfrentamento dos prejuízos causados pelos enfezamentos e viroses transmitidos pela cigarrinha-do-milho.
Com a complexidade desse desafio, ela foi estruturada em três eixos prioritários: monitoramento, reação de cultivares e controle químico e biológico.
A cigarrinha se infecta ao sugar a seiva de plantas doentes e depois transmite os patógenos para outras plantas.
O treinamento ministrado na semana passada pela equipe de pesquisadores da Área de Proteção de Plantas abordou desde a instalação e coleta das armadilhas adesivas até a taxonomia e identificação da espécie, além de atualizações sobre a bioecologia do inseto.
Além do monitoramento, a equipe técnica ressaltou a importância de estratégias como seleção de cultivares tolerantes, tratamento de sementes, pulverizações regulares, controle de plantas daninhas, planejamento do plantio e controle ambiental para mitigar os impactos das pragas.
A iniciativa visa gerar mapas de distribuição populacional da cigarrinha-do-milho e emitir alertas nos períodos críticos da cultura. As informações são fundamentais para orientar técnicos e produtores na adoção de melhores práticas agrícolas.
A pesquisadora do IDR-PR Michele Regina Lopes da Silva, explica que o monitoramento da presença do inseto pode servir de base para a tomada de decisão do agricultor..................áudio........................
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Foto: IDR-PARANÁ
Michele Regina Lopes da Silva