O Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo e abrange cerca de 1 milhão e 200 mil famílias atuando na atividade.
A produção de leite e seus derivados é de suma importância para o País, haja vista que dos 5 mil e 570 municípios existentes no território nacional, está presente em 98,82% deles.
O setor gera em torno de 4 milhões de empregos diretos, além de outros milhões de empregos indiretos em toda sua cadeia produtiva.
Mesmo assim a atividade não está sendo “vista com bons olhos” pelo Governo Federal, sobretudo pela grande importação de países vizinhos do Mercosul, em detrimento dos que produzem e pagam seus impostos aqui.
A “situação é insustentável” e, caso não sejam tomadas medidas urgentes para acabar ou ao menos amenizar a crise, poderá ser o fim dessa atividade para muitas famílias que há muitos anos atuam nessa cadeia.
O preço deveria ser melhor, já que a atividade apresenta margens de lucro muito curtas, e qualquer alteração no preço, mesmo sendo centavos, impacta fortemente na renda e na viabilidade do setor.
Diferente da agricultura, por exemplo, o produtor de leite não tem conhecimento sobre o preço que irá receber sobre o seu produto: ele só vai saber do preço, quando fechar o mês de entrega.
Após participar nesta terça-feira do encontro que debateu a crise do leite, em Toledo, o presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, revelou a morosidade existente no meio político para atender as demandas do agro, como no caso da pecuária leiteira.........áudio....
Fonte: Redação Agro Marechal
Foto: Arquivo
Edio Chapla