O Paraná projeta se transformar no maior vendedor brasileiro de carne suína e derivados em até quatro anos, superando Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O estado é o segundo maior produtor de carne suína, com um plantel estático de 6 milhões e 700 mil cabeças, e o terceiro entre os maiores exportadores da proteína no país, busca a abertura de mercados e se organiza para receber novas e importantes missões internacionais.
Conforme avaliação da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, até o final deste ano, o estado espera receber uma série de missões internacionais de importantes compradores.
Há dois anos o estado foi considerado área livre de doença sem vacinação mas mesmo assim enfrenta o temor de alguns dos principais centros compradores como Japão e Coreia do Sul, considerados gigantes consumidores da carne suína.
Em novembro, uma missão de autoridades sanitárias da Coreia do Sul vai passar pelo Brasil e segundo o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins, visitará o Paraná e o Rio Grande do Sul.
O roteiro inclui importantes plantas comerciais, como a Frimesa, em Medianeira, maior player de carne suína do Paraná e o quinto no Brasil.
Segundo o Sistema Ocepar, as indústrias paranaenses vivem a expectativa da abertura de mercados como o japonês, o sul coreano, o mexicano e o chileno.
Conforme a Ocepar, o Paraná teria ao menos quatro grandes indústrias aptas a vender para estes países: três localizadas na região oeste e uma na região dos campos gerais.
Em média, a produção de carne suína no estado é de cerca de 950 mil toneladas/ano, segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab).
Grande parte disso ainda precisa ser absorvida pelo mercado interno.
Fonte: Fonte Ocepar
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