A produção dos três principais tipos de carnes no Brasil está estimada em aproximadamente 29 milhões e 600 mil toneladas, segundo o quadro de suprimento do produto atualizado pela Companhia Nacional de Abastecimento .
Se confirmado, este será o maior nível da série histórica considerando aves, suínos e bovinos.
A Companhia também prevê recorde para as exportações, ultrapassando os 9 milhões de toneladas.
Mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20 milhões 440 mil toneladas, a segunda maior da série.
O recorde esperado é puxado pelos suínos, cuja expectativa de produção para este ano é de 5 milhões 320 mil toneladas, alta de 2,7% se comparado com o ano passado.
O volume é o maior registrado no país.
A maior quantidade de carne produzida possibilita uma alta nas exportações na ordem de 10,1%, estimada em 1 milhão 220 mil mil toneladas, sem impactar a disponibilidade interna, que tende a apresentar um leve incremento de 0,6%, atingindo.
As aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína permitem novas oportunidades para os exportadores brasileiros.
Por outro lado a produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas.
O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.
As exportações estão projetadas em 2 milhões 910 mil toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.
Para aves a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, a segunda maior da série.
A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira.
Fonte: Conab
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