Os terraços ocupavam área entre 2% e 3% das lavouras analisadas e nos períodos de seca, nos anos de 2019, 2020 e 2021, auxiliaram em maior produtividade, na comparação com os terrenos sem essa cobertura no solo.
No caso do milho, o aumento é de 12%, de 6.950 quilos por hectare sem a aplicação de técnicas de cultivo para 7,8 mil no cenário com SPD e terraços. Já na soja, a diferença é de 10%, de 2.910 quilos para 3.210 quilos, enquanto o trigo registra o melhor desempenho, 15%, de 2.960 quilos para 3.420 quilos.
“Nos últimos 30 anos a produtividade do Paraná cresceu praticamente 300%. Tudo isso devido as pesquisas científicas. Afinal, esse avanço da ciência permitiu todo esse crescimento em termos de rendimento, sem que tenha havido sem que tenha havido grandes expansões de área no Estado”, destaca a professora Neyde.
Para o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, o fato de o Paraná ser referência no desenvolvimento sustentável tem contribuição direta dos trabalhos das entidades de pesquisas e universidades. Inclusive, um documento que elenca as diversas ações da agropecuária paranaense em prol do meio ambiente foi apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), realizada em novembro, em Belém.
“A agropecuária, em sua essência, tem a missão de proteger a natureza, que oferece insumos vitais para o dia a dia, como água, solo, fauna e flora. Por conta disso, o produtor rural adota soluções sustentáveis, como a agricultura de baixo carbono, uso racional de matérias-primas e de combustíveis verdes”, completa Meneguette.
Essa visão é compartilhada pela docente da UEPG, que atrela a manutenção do crescimento do setor rural paranaense com a adoção de práticas sustentáveis de produção.
“O agricultor tem olhar apurado do sistema produtivo. Não olha apenas para o fim do processo da produção de grãos, a colheita, o rendimento. Ele sabe da importância de fazer a manutenção do solo e preservar a água, pois isso é fundamental economicamente e para toda a sociedade”, finaliza a professora.
Segundo a pesquisadora, algumas dicas contribuem para que os produtores possam preservar o solo, garantindo a boa produtividade. Antes do início do plantio, é preciso avaliar as condições físicas e químicas do solo para identificar se consegue reter nutrientes. Também é necessário cuidar das camadas compactadas, principalmente após o uso de máquinas, pois é por meio dos poros que as raízes se alongam e crescem na direção certa.
Ainda, a cada safra é fundamental intercalar culturas. Quando o produtor rotaciona as culturas, isso permite retenção de nutrientes e profundidade e criação de poros no solo. Além disso, há maior presença de biomassa e carbono, o que nutre o terreno e diminui as emissões de gases do efeito estufa. Visando a preservação do meio ambiente e a redução do custo de produção, o agricultor precisa fazer o uso racional de defensivos agrícolas. Posteriormente a colheita, técnicas para cobertura do solo são fundamentais para maior produtividade e sustentabilidade.
Fonte: FAEP
Foto: FAEP










| CONTRATO | US$/bu | VAR | |
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| JAN 2026 | 1.052,25 | -6,00 | |
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