O Instituto Água e Terra vai intensificar a fiscalização quanto ao lançamento clandestino de dejetos gerados pela atividade de suinocultura nas Bacias do Rio Piquiri, Paraná II e Paraná III, na Região Oeste.
O número de denúncias cresceu 60% entre 2021 e 2022, saltando de 46 para 73.
Foram outras 56 reclamações apenas nos primeiros seis meses deste ano. A prática é considerada crime ambiental por Lei Federal por poder levar à mortandade de peixes e outros animais, ferindo a biodiversidade.
Pode resultar, ainda, em malefícios à saúde, especialmente no caso de mananciais utilizados para abastecimento de água.
As multas, segundo o IAT, variam de 5 mil até 50 milhões de reais, dependendo da intensidade da ocorrência.
Desde 2019, o Instituto Água e Terra aplicou 974 mil reais em multas a produtores da região.
Segundo a Adapar - Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - , a suinocultura na área de atuação da regional de Toledo, que compreende 20 municípios, gera por dia 28 milhões e 810 litros de dejetos.
Segundo o chefe do escritório regional do IAT em Toledo, Luiz Henrique Fiorucci, em dias chuvosos o descarte clandestino se intensifica...
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Fonte: Agência Estadual de Notícias
Foto: Freepik
Luiz Henrique Fiorucci